“Comparando os casos positivos destes 02 primeiros meses do ano com o mesmo período de 2020, Castilho tem quase o triplo de infectados atualmente”
Assessoria de Comunicação
A Escola Municipal de Ensino Infantil “Paulo Sérgio”, foi o local escolhido pela Secretaria de Saúde castilhense para realizar a primeira reunião do ano da “Sala de Situação de Dengue”. Este grupo funciona como um espaço intersetorial que reúne não apenas profissionais de Saúde ligados ao enfrentamento do Aedes aegypti, como também membros da sociedade organizada (lideranças religiosas, educadores, fiscais de postura, Secretaria de Obras, dentre outros). A atuação deles é permanente e tem como objetivo gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e controle ao mosquito em Castilho.
Através deste monitoramento constante dos indicadores de saúde do território, são traçadas metas e ações de curto, médio e longo prazo, para tornar a mobilização mais eficaz tanto no combate à doença quanto na prevenção. Segundo Samantha Del Negro – Agente de IEC (Informação, Educação e Comunicação), o período de chuvas constantes eleva consideravelmente os criadouros do Aedes aegypti e favorece o surgimento de muitos casos simultâneos.
“Para combater este avanço, a maior e melhor estratégia continua sendo a conscientização popular para manter suas casas, estabelecimentos comerciais e terrenos baldios livres de quaisquer objetos que possam acumular água das chuvas”, explica.
AUMENTO DE CASOS E ESTRATÉGIAS
A reunião da “Sala de Situação de Dengue” realizada na tarde desta quinta-feira, 18, é uma resposta para conter o aumento de casos de dengue registrados no município neste ano de 2021.
De acordo com Samantha, o sistema registrava até ontem (18/02), 551 suspeitos e 299 casos confirmados de dengue. No comparativo com os meses de janeiro e fevereiro do ano passado, os números assustam: foram 141 suspeitas e 105 casos positivos em 2020. Em outras palavras, faltando ainda pouco mais de uma semana para terminar o mês de fevereiro, Castilho já registrou quase o triplo de casos positivos em relação ao mesmo período do ano passado.
“Precisamos que a população reconheça a gravidade destes números e mantenha suas casas livres de possíveis criadouros, pois agora, a situação é mais crítica não apenas pela quantidade de casos já confirmados, mas também pelo risco das pessoas contraírem, ao mesmo tempo, tanto a dengue quanto o coronavírus, dificultando ainda mais o tratamento e aumentando os riscos à vida”, alerta Samantha.
Além de eliminar os criadouros, ela destaca a importância da população procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) mais próxima de suas residências, a fim de desafogar o hospital “José Fortuna”. O grupo também decidiu pela realização de uma semana intensa de mobilização social que já está sendo programada para acontecer na primeira semana de março.
Além disso, outra estratégia aprovada durante a reunião é a divulgação de um Boletim Epidemiológico semanal semelhante ao do Covid-19, para que as pessoas possam acompanhar a evolução dos casos de dengue no município. Esta nova arma de conscientização entra em vigor já na próxima sexta-feira, quando os Boletins Semanais da Dengue começarão a ser divulgados nas mídias sociais e também no Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura.