Assessoria de Comunicação
Neste mês, o compromisso dos criadores de gado de Andradina é com a vacinação contra a febre aftosa, uma doença infecciosa que causa aftas na boca e nos pés. “Além do sofrimento animal, a aftosa pode provocar graves prejuízos à pecuária” – disse a secretária as Agricultura, do Meio Ambiente, Produção e Agricultura Familiar, Leila Rodrigues.
Embora o último foco da doença no Estado de São Paulo tenha sido registrado há 25 anos, a campanha tem o papel de impedir que o vírus reapareça e volte a circular. Na primeira etapa da campanha, bois e búfalos de todas as idades precisam ser vacinados até 30 de maio. “O vírus é transmitido de forma muito rápida, causando a contaminação em massa em pouco tempo e os animais que se infectam podem vir a óbito” – acrescenta a secretária.
A campanha de vacinação da febre aftosa é dividida em duas etapas. No estado de São Paulo a primeira etapa é neste mês e a segunda em novembro. No segundo semestre, o rebanho mais novo (de zero a 24 meses) vai receber a vacina de novo, como uma espécie de reforço. Quem perde o prazo de vacinação e entrega da declaração é autuado, tendo o comércio do rebanho bloqueado.
A Vacina
Cada dose da vacina tem dois mililitros e o material deve ser mantido em um isopor com temperatura entre 2°C e 8°C. O recomendado é que o trabalho seja feito nas horas mais frescas do dia para facilitar a contenção dos animais. Depois de aplicar as doses, o produtor deve entregar a declaração da vacinação no site da Defesa Agropecuária. O valor da multa é de R$ 145,00 por cabeça não vacinada. Outra regra é que, a partir do dia 31 de maio, as lojas não podem mais vender a vacina.