Assessoria de Comunicação
O prefeito Mário Celso Lopes recebeu em seu gabinete o líder comunitário Bombeiro Moro, que no fim de semana passado inaugurou uma quadra de areia no bairro Álvaro Gasparelli. Nesta ocasião, além de entregar ao prefeito uma carta com os principais problemas ainda enfrentados pelos moradores do bairro, Moro esteve acompanhado da icônica figura da mídia Sebastian Soul, garoto propaganda da Rede de Lojas C&A e do empresário Arthur Ferreira de Souza, sócio da empresa Dar Vida.
“Estamos na região prospectando vida. Apresentando uma solução ecológica para o lixo orgânico produzido na cidade, que pode se transformar em um adubo de primeira qualidade em um tempo jamais imaginado antes” – disse Sebastian Soul. A empresa desenvolveu uma tecnologia capaz de transformar resíduo orgânico em adubo em pouco tempo e com baixo investimento. A transformação acontece em 45 minutos e existe a capacidade de processamento de 5 toneladas por vez.
Para tanto, os restos de comida são misturados a duas enzimas e a um composto que gera calor. O material é misturado com as substâncias até chegar no ponto em que deixa de ser lixo e ganha propriedade fertilizante. “Hoje o Brasil ainda importa 50% do adubo orgânico utilizado ao passo que enterra a matéria prima necessária para produzí-lo” – afirmou Ferreira.
A empresa tem uma chase de sucesso com o Shopping Eldorado, na capital, que se interessou e aceitou a realização de testes. Todo o resíduo orgânico gerado na praça de alimentação passou a ser levado para ser submetido ao novo processo. O adubo gerado deu origem a uma horta na última laje do mall, que passou a ser chamada de Telhado Verde.
“Além de eliminar o problema da destinação do lixo, a transformação do resíduo orgânico em adubo pode diminuir gastos e gerar receitas a quem optar por esse tipo de tecnologia. Uma tonelada de adubo hoje é vendida a no mínimo R$ 640” – garante Arthur Ferreira.
Presente a reunião, a secretária de Agricultura, Meio Ambiente, Produção e Agricultura Familiar, Leila Rodrigues acreditou ser viável testes com resíduos produzidos nas feiras livre da cidade. “Temos feiras todos os dias da semana e elas produzem uma grande quantidade de resíduos orgânicos” – finaliza Leila.