Secom
As obras de construção da Piscina Olímpica no Benfica foram resgatadas pela Administração Mário Celso Lopes. Conquistada com a promessa de ser
um incentivo para mudar o futuro de muitas crianças e jovens atletas, as obras de construção chegaram a ser paralisadas por várias vezes durante
os governos passados.
A retomada da obra garante que ela cumpra a sua finalidade sempre foi uma meta para o prefeito para que tal estrutura possa ser usada para a
formação de nadadores resgatando o nome de Andradina como referência no cenário brasileiro da natação, e porque não internacional.
As medidas oficiais da serão 50 metros de comprimento por 25 metros de largura, contendo dois metros e meio de profundidade e oito raias com
2,5 metros cada, o que é o suficiente para receber até mesmo disputas internacionais.
Coincidentemente, nesta quinta-feira (11) o vereador Jonilcio Avelino da Silva, popularmente conhecido como “Careca da Natação”, promoveu um
encontro entre o prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes e representantes da RSP Sports, que atua no ramo de assessoria e consultoria esportiva.
Com 12 anos no mercado, ela tem dentre os seus clientes nove nadadores da elite do esporte nacional, incluindo o andradinense Marco Antônio
Ferreira Junior, revelado ela APAN (Associação de Pais e Amigos da Natação Andradinense), que há mais de 30 anos tem Careca com o principal
treinador.
“Marco Antônio hoje é nadador do Minas Tênis Clube, do Exército Brasileiro e da Seleção Brasileira. Ele não pode estar presente na reunião por estar na reta final de sua preparação para a Seletiva Olímpica da Natação Brasileira, que será realizada de 18 a 24 de abril no Rio de Janeiro”, explicou Careca. Também participaram da reunião Rodrigo Passos, Coordenador de Projetos da RSP Sports, Arthur Bernardes, ex-atleta da APAN e o Secretário de
Governo, Assuntos Parlamentares e Institucionais, Ernesto Júnior. O objetivo do encontro foi discutir a instalação de um projeto de natação do nadador para atender ao menos mil crianças em Andradina.
A ideia é realizar a parceria com a APAN e a Prefeitura de Andradina, viabilizando estruturas esportivas existentes no âmbito do município. A APAN será a responsável pelos profissionais, materiais, taxas federativas e uniformes. “A proposta será estudada com muita atenção, pois já estamos realizando um estudo para a concessão da utilização da piscina olímpica, para que clubes e associações possam desenvolver o importante trabalho de desenvolver o esporte numa cidade que já foi celeiro de campeões”, disse Mário Celso.
Tradição no esporte
Andradina já forneceu ao Brasil e mundo grandes atletas da natação, como Ricardo Prado, considerado o maior nadador o país da década de 1980,
Rosamaria Prado e Manoel dos Santos, o Maninho na década de 60 e 70. Em especial os irmãos Ricardo Prado e Rosamaria, tiveram destaques pessoais muito grandes. RosaMaria atuou em seleções paulista e brasileira e suas principais conquistas foram ser bicampeã da Copa Latina em Las Canárias (Espanha, 1975) e Acapulco (México, 1976); Campeã individual no torneio internacional pré olímpico em Winnipeg (Canadá,1976), melhorando dois recordes sul-americanos, 100 e 200m costas; recordista sul-americana absoluta nos 100m costas 1’09’14 e 200m costas 2’27’’2 e, consequentemente, também campeã brasileira e campeã paulista e recordista das referidas marcas; Vice Campeã Mundial Estudantil, 1974, em Wiesbaden, Ricardo Prado começou a nadar aos cinco anos de idade, por influência dos irmãos mais velhos. Aos 6 anos disputou o primeiro campeonato brasileiro infantil.
Foi campeão brasileiro pela primeira vez aos sete anos de idade, nos 50 metros nado borboleta. Foi atleta do Clube de Regatas do Flamengo. Com apenas 14 anos, participou dos Jogos Pan-americanos de 1979, em San Juan, onde terminou em sétimo lugar nos 400m medley, e oitavo nos 200m medley. Aos 15 anos, Prado participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 1980, em Moscou. Ele nadou os 400m medley e os 100m costas, não alcançando a final das provas. Em 8 de agosto de 1982, aos 17 anos de idade, no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 1982 em Guayaquil, Prado ganhou uma medalha de ouro nos 400m medley, com um tempo de 4m19s78, estabelecendo um novo recorde mundial, que duraria até 23 de maio de 1984. Prado também esteve outras quatro finais: ficou em 4º nos 200m borboleta (superando o recorde sul-americano) e 8º nos 200m medley, 200m costas e 4x100m
medley.[7] Prado teve chances de ganhar medalha nos 200m medley, mas as condições foram adversas no Equador. “O hotel em que nos hospedamos não
era bem frequentado. Ficava em frente à rodoviária de Guayaquil. Eu consegui chegar à final dos 200m medley, mas já estava debilitado, porque a alimentação lá era péssima, e terminei a prova em oitavo lugar”. Prado aterrissou em casa com o ouro no pescoço, mas com uma grande micose na barriga. Djan Madruga teve pior sorte: contraiu febre tifóide.
Na Universíada de Verão de 1983, em Edmonton, Prado ganhou duas medalhas de bronze, nos 200 e 400m medley.[9] Ele também terminou em quarto nos
200m costas e sexto nos 200m borboleta. Prado competiu nos Jogos Pan-Americanos de 1983, em Caracas, onde ganhou duas medalhas de ouro nos 200 e 400 metros medley (superando o recorde da competição). Ele também ganhou duas medalhas de prata nos 200 metros costas, e 200m borboleta (em ambos, batendo o recorde sul-americano). Em 1984, seu recorde foi batido meses antes das Olimpíadas de Los Angeles pelo alemão-oriental Jens-Peter Berndt, com 4m19s61. Porém, a Alemanha Oriental, juntamente com o bloco comunista, boicotaria esta Olimpíada. Ricardo era um dos favoritos à medalha de ouro. Entretanto, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 em Los Angeles, Califórnia obteve a medalha de prata nos 400m medley, prova vencida pelo canadense Alex Baumann, com recorde mundial de 4m17s41.
Na atualidade, Marco Antônio Ferreira, segue essa tradição sendo campeão do Pan Pacífico de Natação, que busca vaga nas Olimpíadas.