“Polícia quer entender se outras pessoas a ajudaram a cometer os crimes e busca imagens de segurança”
Rogério Coutinho, Leslie Leitão, Guilherme Santos, Felipe Freire/ g1 Rio e TV Globo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga uma mulher que estava com um homem morto em uma cadeira de rodas para fazer um empréstimo em um banco da capital fluminense, nesta terça (16). Ela foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.
Érika de Souza Vieira Nunes pretendia sacar R$ 17 mil da conta de Paulo Roberto Braga e, para isso, ela precisava que ele assinasse um termo. Veja frases que ela disse enquanto tentava:
- “Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como.”
- “Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço.”
- “O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora?”
- “Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais.”
- “Tio, você tá sentindo alguma coisa? Ele não diz nada, ele é assim mesmo.”
- “Se você não ficar bem, eu vou te levar para o hospital. Quer ir para o UPA de novo?”
As funcionárias passaram a suspeitar da atitude e chamaram as autoridades. O idoso, de 68 anos, já estava morto há algum tempo, segundo o Samu. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal. A polícia apura se ela cometeu furto mediante fraude ou estelionato, e quer saber se ela teve a ajuda de outras pessoas.