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Alvo constante de perseguição política por parte do vereador Adilson Santos, o prefeito Paulo Boaventura coleciona várias denuncias já arquivadas pelo Ministério Público, sendo que todas foram consideradas infundadas. Além do vereador, há ainda outras denúncias anônimas e que também já foram descartadas por não apresentarem relevância.
Na tarde da última segunda-feira, 30, o prefeito gravou uma live e expôs publicamente a forma covarde em que tem sido atacado. Para completar, nesse mesmo dia foi arquivada uma Comissão Processante na Câmara de Vereadores. Adilson Santos, Sam Borges, Albecyr e Tião Japonês foram derrotados ao tentarem aprovar a tal comissão por causa de um redutor de velocidade construído no condomínio Encontro das Águas (Vila dos Operadores).
Segundo o prefeito, a obra teria custado em torno de R$ 5 mil. Uma benfeitoria para reduzir riscos de acidentes no local em que há constante movimentação de veículos, inclusive de ônibus do transporte escolar. Mas em contrapartida, nesse condomínio residem dezenas de famílias castilhenses pagadoras de impostos ao município.
O valor anual de arrecadação apenas nessa área ultrapassa R$ 400 mil. Sem contar que o referido local faz parte da história de Castilho desde a década de 60 quando da construção da Usina Hidrelétrica de Jupiá, hoje CTG Brasil. “Muito triste uma Comissão Processante, totalmente feito por meio de uma armação, pra tentar desestruturar o prefeito. Mas não vão conseguir fazer isso, pois a gente caminha sempre buscando fazer as coisas corretas”, desabafou Paulinho.
Só de denúncias ao Ministério Público foram mais 10. Fora as protocolizadas na Delegacia Seccional em Andradina. A maioria de autoria do vereador Adilson Santos. Entre elas, de possível irregularidade no cemitério, suposto acúmulo irregular de função, fura fila na vacinação Covid, condução de ambulância em lavajato, mão de obra terceirizada, pintura de ônibus entre outros.
Tanto essas denúncias, quanto as dos anônimos serviram apenas para tentar desgastar a imagem do Governo Municipal, bem como para tentar atrapalhar o trabalho sério do Ministério Público. “Quero deixar claro à população que vamos trabalhar até o último instante para trazer essa segurança que estamos aqui com o propósito de fazer o bem e de fazer as coisas corretas. Não estou falando que somo perfeitos, mas sempre buscando acertar”, declarou o prefeito.
“Estamos sendo vítimas de uma organização que tenta desestruturar o prefeito e a administração. Temos muitas coisas boas para trazer à Castilho, mas precisava fazer esse desabafo, para que a sociedade tenha conhecimento do que anda ocorrendo na cidade”, conclui o Paulinho, anunciando que até aqui não tomou medidas contra autores de denúncias infundadas, mas que não irá mais tolerar esse tipo de atitude.
Segundo o advogado e assessor Jurídico da Prefeitura de Castilho, Jamil Kassab, que esteve na live ao lado do chefe do executivo, falou sobre os critérios para se fazer uma denúncia, sendo determinante a apresetação de provas dos atos imputados e não meramente por vontade de praticar o denuncismo desenfreado.
“Eu falo agora como advogado. O procedimento para uma denúncia, ela tem de ter, começo, meio e fim, então se você não prova aquilo que você está acusando, por que eu falo assim, o poder da República, um poder executivo municipal ele têm de ser respeitado. Não é aqui a figura do Paulinho, aqui é figura do prefeito municipal, assim como tem os vereadores a sua responsabilidade, eles são investidos de um poder. Poder legislativo, poder executivo, então tem que ter trato, tem de ter seriedade e a denúncia infundada, é aquela história, o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Se você não provou, a autoridade vai cuidar daquela denúncia infundada. Não estou dizendo aqui que vai sair processando a torto e direita, mas que cabe até o procedimento legal para isso… Não podemos aqui parar a máquina pública por denúncias infundadas, isso já cansou, já saturou. Então a gente tem que deixar que as autoridades tomem conta disso”, informou Jamil Kassab.