Moradores da Zona Oeste apoiam incorporação da Uezo à Uerj

Assessoria de Comunicação

Moradores da zona oeste do Rio de Janeiro se reuniram numa grande plenária para apoiar a incorporação do Centro Universitário Estadual Zona Oeste (Uezo) à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na manhã de sábado (12), no Espaço Cultural Laurindo Rosa, em Campo Grande.

O encontro contou com a presença de professores, alunos, técnicos, além de representantes de várias entidades, organizações, coletivos, bem como representantes de partidos políticos, todos a favor da aprovação do projeto de lei nº 5071/2021, que será votado na próxima terça-feira (15), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ( Alerj).

Durante a reunião, tanto a reitora da Uezo, Luanda de Moraes, quanto o reitor da Uerj, Ricardo Lodi, lembraram a importância de se manter políticas de inclusão e ensino público de nível superior numa área que apresenta baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 

“A Zona Oeste disse hoje o que deseja, uma universidade forte, de inclusão social, que subverta as prioridades orçamentárias e invista naquilo que é mais importante. Recentemente a Uerj aumentou os recursos da permanência estudantil de R$16 milhões por ano para 76 milhões. Com a incorporação, os alunos da Uezo passarão a ter direito a toda essa gama de seguridade que a Uerj oferece aos estudantes, como os auxílios transporte, creche, material didático, acesso às bolsas de iniciação científica, de extensão e de pesquisa, os professores serão tratados com dignidade e teremos a criação de uma carreira técnica que até hoje não existia”, declarou o reitor Ricardo Lodi.   

” Essa é uma luta de reparação histórica. O projeto de trazer a Uerj para a nossa região não é novo, precisamos corrigir imperfeições, quebrar protocolos colonialistas centenários praticados nesse território. A universidade é de todos. Quem dá o tom das políticas públicas tem que ser o povo”, ressalta Moraes.

A proposta de incorporação foi apresentada pela Uezo à Uerj no mês de agosto de 2021, tendo em vista as dificuldades que a instituição vinha enfrentando desde a sua criação, em 2009.  O projeto seguiu em debate em audiência pública, obteve pareceres favoráveis das comissões de Orçamento, de Educação, de Cultura, dos Servidores e de Ciência e Tecnologia da Alerj, sendo aprovado pelo Conselho Universitário da Uerj, em setembro.  De acordo com  a reitora da Uezo, Luanda de Moraes, a comunidade ueziana sofria com a precariedade de sua estrutura física, bem como com a ausência de  equipamentos e recursos educacionais necessários ao seu funcionamento satisfatório, correndo o risco de não resistir.

O evento contou com a participação da  União Nacional dos Estudantes, (UNE), União Estadual dos Estudantes (UEE), Diretório Central dos Estudantes (DCE)  da Uerj,  Simpro-RJ, Sintuperj, Sepe, Aduezo, Associação dos Eletricitários, Sindicato Nacional dos Moedeiros, Fórum Estadual das Mulheres Negras, Fórum Social Ambiental da Zona Oeste, representantes de partidos políticos como PT, PSOL e PC do B,  dos vereadores Reimont e Willian Siri, do ex-deputado Carlinhos Santana,  dos vereadores Reimont e Willian Siri, entre outros.

“Uerj e Uezo fazem diferença na vida das pessoas. A Uerj está chegando para ficar de vez, e onde a Uerj chega, ela muda o território, ela muda a vida das pessoas e nós vamos construir essa mudança na vida das pessoas juntos”, concluiu Lodi.