Matéria do “O Foco” sobre regalias de presos no CDP de Nova Independência é manchete no “UOL”

“conteúdo repercutiu na coluna de Josmar Jozino neste domingo”

José Carlos Bossolan

A matéria publicada em “primeira mão” pelo O Foco na sexta-feira (20/05), sobre o afastamento de diretores do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Nova Independência por conceder “regalias” a detentos repercutiu no site do UOL, na coluna do jornalista Josmar Jozino neste domingo (22/05). A matéria também repercutiu em diversos sites da região como Hoje Mais Andradina, Urubupungá News, Portal Independência, Gazeta da Região e Jornal Impacto Online.

O CASO

Denúncias de regalias para alguns detentos do CDP (Centro de Detenção Provisório) de Nova Independência, resultou no afastamento de diretores da unidade prisional. Na semana anterior ao caso vir à tona, membros da Corregedoria da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), estiveram no órgão para apurar denúncias de envolvimento do diretor Geral, do diretor de Disciplina e outros servidores com presos.

CDP está com superlotação de 419 detentos”

Inaugurado em novembro de 2018, o CDP de Nova Independência tem capacidade para acomodar 823 detentos, mas segundo dados da SAP de quinta-feira (18/05), a unidade possui população carcerária de 1.242 presos, com superlotação de 50% das dependências do estabelecimento prisional em regime fechado. Segundo informações repassadas a nossa reportagem na condição de anonimato, algumas das regalias que os presos favorecidos obtinham na unidade, ia desde acesso a geladeira, até passeios “extra-muros” (lado de fora da cadeia), cujas mordomias são proibidas no regime fechado.

Os privilégios dentro da unidade teriam sido confirmados aos corregedores da SAP por funcionários e pelos próprios detentos, inclusive aproximadamente 19 presos teriam sido transferidos do CDP de Nova Independência para outras unidades do estado. Os diretores Geral e de Disciplina estão afastados do cargo. Procurada por nossa reportagem na sexta-feira (20/05), a assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária informou que – “que os fatos estão sendo apurados pela Corregedoria da Pasta e os servidores foram afastados para não atrapalhar as averiguações”.

Não foi divulgado quais eram as “vantagens indevidas” que supostamente os agentes públicos receberam em troca do favorecimento dos detentos. Se comprovadas as denúncias, os servidores poderão responder por diversos crimes, como peculato, corrupção ativa e demissão do serviço público.