“São 28 lotes que ofertam espaços residenciais e comerciais. A maioria dos espaços está ocupado por outras pessoas e o adquirente precisará desenvolver os trâmites legais para a desocupação”
Bruno Miato/G1
O Banco do Brasil realiza leilões de imóveis nos próximos dias, com 28 lotes que ofertam espaços residenciais, rurais e comerciais que podem ser arrematados por valores a partir de R$ 133 mil. O primeiro dos leilões acontece já nesta quinta-feira (28), às 12h, com 14 imóveis urbanos, sendo 13 deles residenciais e uma sala comercial.
Os espaços estão divididos entre cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pará e Minas Gerais. O imóvel mais barato, de R$ 133 mil, é uma casa localizada em Varginha (MG), com terreno de 221,73 m², sendo 93,92 m² de área privativa. Outro destaque é uma casa de 162 m² m São Paulo (SP), que pode ser arrematada por valores a partir de R$ 210 mil.
Também nesta quinta, às 14h, ocorre um leilão com três imóveis rurais para pagamentos à vista, localizados na Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O mais barato é o espaço localizado em Encruzilhada do Sul (RS), com valores iniciais a partir de R$ 731 mil. O imóvel da Bahia está no município de Barra e pode ser arrematado por, pelo menos R$ 2,73 milhões.
Já em Minas Gerais, o imóvel está no munícipio de João Pinheiro e é o mais caro da lista: R$ 3,99 milhões. O último dos leilões do Banco do Brasil acontece em 11 de abril, às 12h. São nove imóveis comerciais, divididos entre cidades de Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.
O imóvel com menor preço de partida está localizado em Natividade (RJ) e pode ser arrematado a partir de R$ 772.700. Uma particularidade deste leilão é que, em todos os lotes, o proprietário será obrigado a locar um espaço para o próprio Banco do Brasil desenvolver atividades na região, definido em contrato.
Pontos de atenção
Tratando-se de leilões, os valores iniciais podem subir conforma os interessados apresentarem seus lances. Além disso, os lotes já estão abertos para receber propostas de valor, mas a sessão pública para o arremate acontece somente nas datas e horários indicados. O comprador, além de pagar o valor integral pelo qual o imóvel foi arrematado, precisa arcar com todos os eventuais custos de regularização, condomínio e outros gastos.
Vários dos imóveis disponíveis nestes leilões estão ocupados. Embora a legislação diga que, ao comprar um imóvel, o dono tem pleno direito de ocupá-lo, nos casos de arremate de um terreno que está em uso por outras pessoas pode haver alguns processos para conseguir a desocupação. A responsabilidade por conseguir os trâmites para a liberação do espaço é de quem adquiri-lo no leilão.
É importante verificar essas informações na descrição do imóvel nas páginas dos leilões e, se possível, visitar o local.