“elevado a categoria 4, ação do furacão é considerada catastrófica e autoridades orientaram população a deixar suas casas”
G1
O furacão Idalia, que deve atingir cidades da Flórida, nos Estados Unidos ainda nesta quarta-feira (30), ganhou força e chegou à categoria 4 de intensidade. Nesta faixa, as tempestades são consideradas catastróficas e extremamente perigosas. Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), os ventos, que estavam atingindo até 177 km/h na categoria 2, poderão chegar a 209 km/h com a categoria 4. A escala vai até 5.
Segundo o NHC, qualquer tempestade que ultrapasse a categoria 3 já é considerada como um grande furacão. Outro ponto de atenção é que o furacão pode causar grandes inundações. Na terça-feira (29), o governo da Flórida orientou para que os moradores da região oeste do estado deixassem suas casas. Pelo menos 14 milhões de pessoas estão em estado de alerta.
“Este vai ser um furacão potente e, sem dúvida, vai afetar o estado da Flórida de muitas maneiras diferentes. Então, por favor, prestem atenção nas diretrizes das autoridades locais”, afirmou o governador Ron DeSantis. Em Cuba, milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas na região oeste do país na segunda-feira (28) por causa do Idalia.
A Defesa Civil de Cuba ativou a Fase de Alerta Ciclônico para as províncias de Pinar del Río, Artemisa e Isla de la Juventud, no oeste do país, e chuvas intermitentes afetaram a província vizinha de Mayabeque. Havana está em alerta. O serviço ferroviário suspendeu as viagens a partir de Pinar del Río e o transporte marítimo de passageiros foi interrompido no domingo na Isla de la Juventud, segundo a imprensa local.
O furacão
O Idalia se formou no domingo (27) no Caribe, perto do sudeste do México. A formação da tempestade alterou o clima no estado mexicano de Quintana Roo, onde está localizada Cancún, com chuvas fortes que frustraram os planos dos turistas no último fim de semana das férias de verão (hemisfério norte, inverno no Brasil).
Os cientistas alertam que as tempestades ficarão cada vez mais potentes com o aquecimento do planeta devido à mudança climática. Em 2022, o furacão Ian, que tocou o solo em Cuba como fenômeno de categoria 3, deixou pelo menos dois mortos, antes de seguir para a Flórida, onde atingiu a categoria 5 e provocou 150 mortes.