Fala de Mário Celso revolta indígenas que prometem acampar na Prefeitura

“forma como povos originário foram tratados por Mário Celso gerou revolta”

José Carlos Bossolan

A interdição da Santa Casa de Andradina e a fala preconceituosa do prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes gerou revolta entre as comunidades indígenas assistida pela entidade de saúde andradinense, que presta assistência a saúde a mais de 130 etnias dos povos originários.

Segundo informações que chegaram à nossa reportagens, às lideranças indígenas tomaram conhecimento da fala pejorativa e irresponsável do chefe do executivo municipal, se referindo que indígenas tem em Rondônia e no Estado do Pará, menosprezando a existência dos povos na região sul e sudeste do país. Porém etnia Kaingangs e Guarany, que habitam territórios no litoral sul do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro estão com às malas prontas com destino a Andradina.

De acordo com informações, não soou bem a fala do prefeito, condenado por trabalho análogo ao escravo pela Justiça Federal. A previsão é que parte das 23.700 famílias assistidas pela Santa Casa de Andradina, estarão nesta sexta-feira (19/05), na Prefeitura de Andradina para tentar uma conversa com Mário Celso.

Caso o prefeito não os recebam, a promessa dos indígenas é que permanecerão acampados na sede da administração municipal até terem audiência e resolveram o problema. Resta saber se Mário Celso que tanto tenta aparecer como destemido, escoltado por policiais será receptivo com a “comunidade do arco e flecha”.

Em Bauru são 4 etnias, que também possuem aldeias assistida pela Santa Casa de Andradina. De acordo com informações, os indígenas vão cobrar a revogação do decreto e respeito aos povos originários.