Em requerimento, Fabrício Mazotti quer saber como está sendo feito o combate a escorpião em Andradina

“vereador pede implantação de projeto bem sucedido do pesquisador, doutor e professor William Dourado”

José Carlos Bossolan

Na sessão desta segunda-feira (19/09), o vereador Fabrício Mazotti apresentou requerimento, indagando a administração municipal de como está sendo feito o combate a escorpião no município de Andradina e sugere a metodologia desenvolvida pelo pesquisador andradinense, William Marinho Dourado Coelho.

‘Fui procurado por munícipes de várias localidades da nossa cidade, informando sobre o grande aumento de escorpiões em Andradina de um ano para outro, inclusive com residências que já encontraram mais de 20 escorpiões. O fato é que em anos anteriores não era tão frequente este aparecimento e agora está virando rotina nas residências dos andradinenses. Diante desta situação, precisamos saber como e se está sendo feito algum tipo de combate aos escorpiões no nosso município, se caso não esteja acontecendo, sugerimos a possibilidade de ser implantado o projeto eficaz de combate a essas pragas urbanas, através do estudo do doutor pesquisador e professor William Dourado” – justificou o vereador Fabrício Mazotti.

Segundo o vereador, os escorpiões são extremamente perigosos, de rápida e elevada proliferação, podendo ser aproveitada a pesquisa do especialista William Dourado que a anos estuda controle de pragas e já desenvolve um trabalho no município de Castilho, dando orientação e as formas de combater o animal peçonhento, com produtos eficazes para combater.

William Dourado, testou por anos a eficácia de inseticidas comercializados, e descobriu que um dos venenos, diluído em água com adição de detergente neutraliza a camada impermeável que existe no corpo do escorpião e permite que o veneno entre no seu organismo. A espuma do detergente também aumenta o volume do veneno, fazendo com que ele preencha toda a circunferência do cano de esgoto e galerias pluviais, impedindo que o escorpião não tenha contato com o veneno aplicado em seu habitat.

A pesquisa foi publicada em 2016, na revista do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária).