Departamento de Cultura inicia programa “Música Que Salva”, no Hospital José Fortuna

Assessoria de Comunicação

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto iniciou nesta primeira sexta-feira do mês de dezembro, o primeiro programa cultural diretamente ligado à área de Saúde. Batizado com o nome “Música Que Salva”, o projeto objetiva oferecer momentos de bem-estar e cultura aos cidadãos que aguardam pelo atendimento médico ou que estejam internados, assim como aos médicos, enfermeiros e demais colaboradores do Hospital “José Fortuna”.

Sob a coordenação do maestro Marcelo Carreira, os músicos utilizam violinos e violão para tocar músicas que acalmam e emocionam os presentes. Nesta primeira experiência, a eterna “Como é Grande o Meu Amor Por Você”, de Roberto Carlos, músicas natalinas e também a inesquecível “Hallelujah”, do compositor, músico e poeta canadense Leonard Norman Cohen, fizeram parte do repertório que arrancou várias salvas de palmas dos presentes.

“É importante oferecermos este tipo de acalento aos nossos cidadãos, que nos últimos 22 meses enfrentam uma pandemia que além de muitas vítimas fatais ou deixadas com sequelas, causou enormes problemas emocionais. A música é universal e possui o poder de animar o espírito e fortalecer as pessoas e isso é o mínimo que podemos oferecer aos castilhenses com todo o nosso carinho e aprendizado”, comenta a gestora municipal de Cultura, Aparecida Adono.

Agora, a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto estuda a possibilidade de ampliar o alcance do programa no próximo ano, proporcionando este mesmo prazer aos internos no Asilo Betel, usuários do CIS e UBSs, e até mesmo das famílias assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. “Um dos principais objetivos do governo de Paulo Boaventura e Marcos Visual é fazer com que as nossas secretarias e departamentos municipais trabalhem unidos para alcançar e beneficiar o maior número possível de pessoas. Por isso, nossa intenção é ampliar o alcance do programa já no início de 2022, pois temos certeza da importância da Cultura para o bem-estar e para a Saúde emocional de nossos cidadãos”, explica a secretária de Educação, Silvânia Cintra.

INSPIRAÇÃO

Para criar o programa, o maestro Marcelo Carreira se inspirou numa reportagem da região que relatou a experiência positiva de um paciente que havia sido desenganado pelos médicos e cujos filhos decidiram amenizar o sofrimento do pai levando até o seu leito de hospital uma roda de samba, que era sua maior paixão. Aquilo que os filhos imaginavam ser apenas uma forma de alegrar o pai em seus momentos finais era, na verdade, a sua salvação:

“O pai ficou tão emocionado que nos dias seguintes à visita dos músicos, iniciou uma rápida melhoria em seu estado de saúde, levando o médico a chamar novamente os filhos e incentivá-los a continuarem com ideia. Poucos dias depois, o senhor que até então estava desenganado, retornou ao seu lar e pode desfrutar novamente da alegria do convívio com os filhos. Este é apenas um exemplo regional do poder curativo que a música pode exercer sobre pessoas deprimidas, doentes ou com o estado emocional abalado”, exemplificou o maestro.

O programa “Música Que Salva” acontecerá no Hospital “José Fortuna” uma vez ao mês, sempre com duração média entre 30 e 60 minutos. A boa notícia na realização deste primeiro evento é que não havia nenhum castilhense internado ou em observação nas alas internas do Hospital. Em nome de toda a equipe, Deva Pimenta, diretor da instituição, agradeceu a presença dos músicos e a iniciativa do Departamento de Cultura, dizendo que as portas do “José Fortuna” estarão sempre abertas para esta e outras propostas igualmente frutíferas.