Assessoria de Comunicação
Com sete casos em humanos e a morte de um homem de 59 anos, a Leishmaniose está assustadora em Castilho. Para piorar a situação, estima-se que a cada 10 cães, cinco estão positivados segundo dados do inquérito canino realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses, ou seja, 50% da população canina que no total soma-se pouco mais de 4 mil cães.
Esses são dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde que inicia uma ampla ação de combate ao mosquito palha, principal transmissor da doença entre animais e humanos. Uma das ações é conscientizar a população a manter os quintais sempre limpos, pois o ambiente onde o cão vive influencia bastante na proliferação do transmissor. Outra medida será a aquisição de coleiras repelentes, porém, elas só são úteis em cães que ainda não foram contaminados.
Àqueles positivados serão recolhidos pela equipe da Zoonoses para preservar a saúde da população, mas nem todos proprietários estão de acordo. Para o secretário de Saúde, Demilson Cordeiro da Silva, outra grande dificuldade é exatamente essa, a resistência de alguns moradores em entregar o animal quando o teste confirma positivo para Leishmaniose.
“O maior problema é que esse animal continua sendo um risco não apenas para os outros animais da casa, mas principalmente para quem mora na residência e também para os vizinhos, pois o mosquito pica um cão contaminado e sai voando, podendo depois picar toda a vizinhança”, alertou o secretário.
Entre os casos humanos registrados em Castilho, o que mais chama atenção tem sido a faixa etária das vítimas. “Ou são crianças entre 08 meses e 03 anos ou são idosos, sendo os dois extremos de faixa etária, onde a taxa de mortalidade supera 50%”, finaliza Demilson.