Assessoria de Comunicação
Uma castilhense pode se tornar doadora para alguém que precisa de transplante de medula óssea. Paula Bonfim, jornalista e esteticista de 41 anos, recebeu a notícia de que seu cadastro no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) indicou uma possível compatibilidade com um paciente que precisa desse procedimento.
“Quando recebi a mensagem pensei que pudesse ser trote. Não respondi a mensagem e entrei em contato com a Redome. Fui informada que estavam tentando me encontrar e perguntaram se eu tinha interesse em ser a doadora”, relata Paula. A compatibilidade é extremamente rara, e encontrar um doador compatível pode ser um desafio para quem precisa.
“Quando pacientes com leucemia ou linfoma não encontram um doador familiar, a busca se estende ao nosso registro. Nós procuramos doadores com características genéticas (HLA) muito semelhantes e essa semelhança crucial foi identificada em você!”, dizia a mensagem do Redome à castilhense.
Emocionada, Paula logo se prontificou a colaborar com o gesto de doação.
No dia seguinte ao recebimento da mensagem, ela viajou para Barretos, onde fez a coleta de DNA para dar sequência nos procedimentos. “Fiquei muito feliz e entendi com a vida a frase que me toca desde a infância: há mais alegria em dar do que receber. Realmente, não existe alegria maior. A vida da gente só tem sentido quando é gasta por aqueles que precisam de nós, sem a espera de algo em troca. Assim como Jesus nos ensinou”, reflete.
O cadastro de Paula havia sido feito há mais de 15 anos, quando uma equipe do Hospital de Amor de Barretos esteve em Castilho coletando cadastramento de possíveis doadores. Agora, ela quer ir além e aumentar o número de voluntários. Para isso, procurou a Prefeitura de Castilho e a Ong Matheus Vive para juntos realizarem uma nova campanha de cadastramento na cidade em parceria com o Hospital de Amor.
Paula acredita que essa iniciativa pode salvar vidas e quer inspirar outros a se tornarem doadores.