Câmara aprova projeto de chipagem animal em Andradina

“O projeto é de autoria do vereador João Francisco Máximo e foi aprovado há algumas semanas, posteriormente foi vetado pelo Poder Executivo e, na última sessão ordinária os vereadores derrubaram o veto por unanimidade”

Assessoria Legislativa

A Câmara Municipal de Andradina realizou a 17ª sessão ordinária no plenário da sede do Poder Legislativo na última segunda feira (21), onde foi derrubado por unanimidade o veto do Executivo no projeto de chipagem animal, de autoria do vereador João Francisco Máximo (REDE).

“vereador João Máximo é autor do projeto”

A sessão foi presidida pelo vereador Helton Rodrigo Prando (PRTB), popularmente conhecido como Coxinha e, apenas o vereador Luzimar Rodrigues esteve ausente devido a problemas pessoais. Todos os outros vereadores estiveram presentes reprovaram o veto do Executivo. “Houve grande envolvimento e empenho dos nossos vereadores sobre este projeto, não temos dúvidas que trará muito benefício a saúde pública do município, chipar os animais vai facilitar a identificação dos donos, das doenças que o animal pode ter, entre outras informações de suma importância ao setor responsável” – afirmou o propositor João Máximo.

Alguns vereadores fizeram o uso da tribuna e apoiaram a derrubada do veto do Executivo, “temos certeza absoluta que este projeto deve ser colocado em prática o quanto antes em nosso município, parabenizo o vereador João Máximo que teve a brilhante ideia deste projeto de colocar um chip em todos os animais do município” -parabeniza o vereador Guto Marão (PP).

Na cidade de São Paulo já é lei que todos os animais disponíveis em ONG’s e feiras de adoção tenham o microchip instalado.

O que é o microchip para animais? 

O chip para cães é um dispositivo minúsculo, colocado sob a pele do animal, com todos os dados que identificam o tutor e seu endereço. Para que seja possível acessar as informações, é preciso utilizar um leitor adequado disponível nas clínicas de veterinários. O microchip para cães é muito importante para casos de desaparecimento. Sendo assim, é uma segurança maior para quem não quer correr o risco de perder o animal. 

Como funciona o microchip? 

Se um animal estiver perdido e alguém que o encontrou levá-lo ao veterinário ou ao setor de Zoonozes, o profissional conseguirá identificar os dados dos verdadeiros donos por meio do chip. Isso facilita o encontro entre o tutor e o animal de estimação, que acontece da maneira mais rápida possível.  Fato é que quanto mais animais estiverem com o microchip instalado no corpo, teremos menos animais perdidos e abandonados nas ruas. Isso acaba facilitando a vida do dono e do animal.  

A implementação é dolorida? 

O microchip em cachorro é implantado por uma agulha (um pouco mais grossa do que a de vacina) entre as escápulas. Atualmente, além do microchip, existe o nano chip, com menor diâmetro, colocado com agulha também menor, o que torna o procedimento mais confortável para o animal.  

O procedimento não necessita de anestesia, é preciso somente que o tutor segure o animal na mesa ou no colo para imobilizá-lo no momento da introdução. É um processo que leva alguns segundos e pode causar desconforto leve em alguns animais durante a aplicação. 

O microchip pode ser instalado em qualquer animal? 

Sim, independentemente da espécie, raça, tamanho ou idade. Em filhotes, as clínicas costumam aplicar o chip a partir dos 45/60 dias de vida, quando o animal já vai para a clínica para tomar a primeira vacina. 

Alguns países exigem que o animal chegue ao local com o dispositivo implantado, além de outros documentos, como atestados e vacinas. “Uruguai, Cingapura, Hong Kong, Israel, Japão, Noruega, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Vietnã, Taiwan, além de todos os países da União Europeia, exigem que os animais tenham o chip” – concluiu o vereador João Máximo.