“objeto estava sendo esvaziado para manutenção e cedeu”
Emanuelle Raimundo/G1
A caixa d’água de 100 mil litros que caiu sobre um prédio e destruiu um apartamento quebrou enquanto era esvaziada para o conserto de um vazamento, segundo o síndico do condomínio. O acidente aconteceu na manhã de terça-feira (11), no bairro Icaray, em Birigui (SP). A Defesa Civil interditou o imóvel atingido pela estrutura. Não houve registro de feridos.
De acordo com o síndico Edson Marcos da Silva Geareta, a caixa d’água estava há oito anos sem passar por limpeza e impermeabilização. “Trabalhadores foram contratados para fazer a limpeza. Eles fizeram a limpeza, impermeabilizaram a caixa d’água e fizeram a pintura com epóxi por dentro. Encheu-se a caixa d’água, mas apareceu um pequeno vazamento em uma parte hidráulica. Eles estavam esvaziando para fazer a manutenção do vazamento, quando a caixa d’água virou de repente. A gente não sabe explicar”, disse.
Ainda conforme o síndico, o apartamento atingido pela caixa d’água de 24 metros de altura fica no último andar. Somente mãe e filha moram no imóvel destruído pela estrutura. “Ninguém se feriu. O resgate veio porque um dos rapazes que faziam a manutenção passou mal. A moradora do apartamento, uma senhora, já foi retirada. Não aconteceu nada. Conversamos com uma pessoa que tem um apartamento vazio e já deslocamos as pessoas para esse apartamento”, disse.
Por conta do acidente, o fornecimento de água no condomínio precisou ser interrompido, mas foi restabelecido na tarde de terça-feira. A operação para retirar a estrutura da caixa d’água começará na manhã desta quarta-feira (12).
Vistoria da Defesa Civil
Após a caixa d’água cair sobre o prédio, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Defesa Civil foram acionados. De acordo com o engenheiro da Defesa Civil de Birigui, Maurício Pereira, apenas o apartamento atingido precisou ser interditado. “Verificamos o tombamento de meia coluna da caixa d’água. Ela atingiu a cobertura e a sala do apartamento 301. Também verificamos a fissuração de ambientes e achamos por bem interditar o apartamento até que o síndico possa contratar uma empresa para fazer a reforma. O apartamento ao lado, o 302, apresentou algumas fissuras na laje e na parede, mas verificamos que não houve necessidade de interdição”, explicou o engenheiro.