Secom CONAFER
Embora a produção de frangos de corte colonial não possua expressividade na produção avícola brasileira, a avicultura agroecológica teve crescimento e tem conquistado mais espaço no mercado. A opção de consumidores por uma alimentação mais saudável e a preços acessíveis, faz com que supermercados de todo o país abram espaço para o frango caipira em suas gôndolas e prateleiras. Na cidade de José de Freitas, a 54 km de Teresina, a associada da CONAFER, Maria da Silva Assunção, fez da criação de galinha, pato e peru, sua principal fonte de renda. Após aderir ao Pronaf, a pecuarista conseguiu otimizar a produção de aves e ovos, elevando a renda familiar, principalmente durante a pandemia, quando mais consumidores passaram a consumir carne de aves, em substituição à carne bovina, que teve sua venda afetada pelo aumento da inflação
Um dos alimentos mais consumidos por brasileiros, tanto pela sua disponibilidade quanto pelos preços acessíveis, o frango é o grande destaque da avicultura, principalmente a de corte colonial. No município de José de Freitas, no estado do Piauí, a agricultora familiar e associada da CONAFER, Maria da Silva Assunção, tem a criação agroecológica de aves como destaque de sua produção e principal fonte de renda, com a venda de animais vivos e ovos.
Com a alta no preço das carnes bovinas, motivada pela inflação, e a opção de muitos brasileiros por uma alimentação mais saudável, a avicultura agroecológica tem conquistado espaço no mercado, com destaque para as feiras livres, onde a ave é comercializada inteira e em pedaços. Embora a produção de frango caipira ainda não tenha participação expressiva na produção avícola brasileira, cada vez mais produtores familiares aderem a avicultura agroecológica, como forma de incrementarem suas rendas.
A produtora, Maria da Silva Assunção, iniciou na agricultura familiar com o plantio de hortaliças e a criação de galinha para consumo próprio. Foi há cerca de três anos, após aderir ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e contratar crédito junto ao Banco do Nordeste, para a realização de investimento em seu quintal produtivo, que Maria Assunção se tornou avicultora, diversificando a produção e ampliando o seu quintal produtivo.
“Quando morei em assentamento, já tinha a criação de galinha, mas era voltada para consumo próprio. Há cinco anos, comprei minha casa e com um quintal grande, passei a produzir as aves para comercialização, foi quando surgiu a necessidade de expandir o negócio”, relata Maria da Silva Assunção, avicultora familiar da CONAFER de José de Freitas, Piauí.
Um dos grandes desafios da produção de frango de corte colonial para os produtores familiares é o ciclo produtivo. Enquanto as aves produzidas em granjas industriais têm como tempo de abate, no mínimo, 42 dias, na produção artesanal de aves esse tempo é elevado para 85 dias, o que leva o produtor a ter uma quantidade de lotes inferior em comparação com a comercial, e uma quantidade menor de aves por lote, aumentando o custo de sua produção.
No quintal produtivo de Maria da Silva, as aves são criadas de forma tradicional, soltas no terreno, alimentadas de milho e ração para engorda, e ao se aproximarem da idade de abate são vendidas na Feira da cidade de José de Freitas, durante os finais de semana. No período natalino a agricultora teve as vendas multiplicadas, e a quantidade de aves disponível em seu quintal ficou reduzida a pouco mais de uma centena.
Com vendas em alta e estoque de aves reduzido, Maria Assunção planeja adquirir novos lotes de aves e contratar mais crédito para investimento em galinheiro e produção de ovos. “Fiquei impressionada com a facilidade na contratação de crédito pelo Pronaf e, agora que já quitei, pretendo contratar uma nova operação para melhorar a minha criação”, diz a agricultora familiar.
Mais informações sobre a produção de Aves pela agricultora Maria da Silva Assunção podem ser obtidas pelo Whatsapp e telefone: (86) 9577-4484.