Artigo: Psicoterapia Cognitiva – Comportamental na Fibromialgia

Por Ana Caroline Marin Bossolan

Conviver com a dor, não é nada fácil, e infelizmente essa é a realidade de muitas pessoas que lidam com a fibromialgia, problema que afeta milhões de pessoas no Brasil. Mas, afinal, o que é a fibromialgia? Esse é o nome conferido a uma alteração reumatológica que causa dor crônica e uma série de sintomas físicos e psicológicos desagradáveis.

Quer saber mais sobre esse problema? Então, continue a leitura e descubra sintomas e muitos outros detalhes importantes.

A Fibromialgia é uma doença não articular e não inflamatória comum, mas mal compreendida e caracterizada por: dor generalizada, às vezes intensa; sensibilidade generalizada dos músculos, áreas ao redor de tendões e tecidos moles adjacentes; rigidez muscular; fadiga; confusão mental; transtorno do sono; e diversos outros sintomas somáticos.

A doença causa dores e desconfortos de acordo com alguns gatilhos, como o estresse, o desenvolvimento de doenças ou o acontecimento de eventos traumáticos. Os sintomas somáticos. A fadiga é comum, assim como os distúrbios cognitivos, como dificuldade de concentração e uma sensação geral de confusão mental.

Há chance também de sintomas ligados a síndrome do intestino irritável, cistite intersticial, enxaqueca ou dores de cabeça de origem tensional. Sensação de formigamento ou dormência também pode estar presente, geralmente bilateralmente. A terapia Cognitiva Comportamental se baseia nos pressupostos de Beck, que defende que muitas das nossas emoções e comportamento são originados de nossos pensamentos. Mudar o conteúdo da mente ajuda a modificar como nos sentimos e, então, a enfrentar a angústia da dor de forma adaptativa.

Outro benefício gerado pela terapia é no autoconhecimento e no autogerenciamento pessoal. “A ideia da TCC como suporte no tratamento é melhorar a interpretação da pessoa em relação ao que sente e aumentar seu controle sobre as emoções” – explica, Ana Caroline Marin Bossolan. É muito comum na TCC ter deveres de casa.

Um deles costuma ser o registro de imaginações, sentimentos e comportamentos. Isso aumenta o autoconhecimento da pessoa, dando a ela mais poder para identificar emoções, pensamentos automáticos, cresças errôneas. Isso é bastante contributivo para as sessões, tornando-as mais efetivas e dinâmicas. Essa Abordagem terapêutica não apenas alivia a dor física, mas também aborda os aspectos emocionais e comportamentais associados.

Como a TCC ajuda no tratamento da Dor Crônica

Identificação e modificação de pensamento negativo: A TCC ajuda os pacientes a reconhecer e modificar padrões de pensamentos negativos que intensificam a dor e dificultam o enfrentamento. Isso inclui desafiar crenças disfuncionais como “nada vai aliviar isso” ou “ eu não posso fazer nada sobre isso”. Técnicas de relaxamento: A TCC ensina técnicas como respiração diafragmática e relaxamento muscular progressivo. Estas técnicas ajudam a reduzir a tensão física e emocional, proporcionando alivio imediato e capacitando os pacientes a gerenciar melhor o estresse e a ansiedade.

“Ana Caroline é graduada em Psicologia e Pós Graduada em TCC e atende na Clínica inpler”

Reintrodução gradual de atividades físicas: A dor crônica muitas vezes leva á evitação de atividades por medo de piorar a dor. A TCC ajuda os pacientes a desenvolver um plano gradual e seguro para retomar atividades prazerosas, melhorando a qualidade de vida e o funcionamento geral. Gostou de entender como a TCC tem importância na fibromialgia? Entre em contato conosco e agende um atendimento com a profissional Ana Caroline de Lima Marin Bossolan – Formada em Psicóloga e Pós-graduada em TCC.    

Clínica inpler – Rua São Paulo, 654ª, Centro, Andradina (SP) – Telefone (18) 93500-6900

Referência

Otis, J. D. (2023). Terapia cognitivo-comportamental para dor crônica. In Barlow, D. H. (Ed.), Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo (6ª ed.). Porto Alegre: Artmed.