“presidente da Câmara de Castilho quer informações de como estão os atendimentos das pessoas”
José Carlos Bossolan
O vereador e presidente da Câmara de Castilho, Ailton Pereira de Souza, apresentou requerimento pedindo informações sobre situações e procedimentos no município de Castilho para pessoas portadoras do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Dentre as indagações do vereador é sobre a possibilidade dos pacientes serem atendidos por equipe multiprofissional.
Ailton Pereira questiona se o município possui cadastro de pessoas portadora do TEA e se os mesmos recebem tratamento prioritário nos espaços públicos. O vereador também indaga se possibilidade de reservas de vagas em estacionamentos para pessoas com TEA com demarcação do símbolo de identificação.
O vereador Ailton Pereira também quer informações se portadores da TEA possuem carteira de identificação (CIPTEA) e se existe capacitação continuada para profissionais da área da educação sobre o Transtorno do Espectro Autista. “Este requerimento tem por objetivo saber se os direitos das pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista estão sendo respeitados em nosso município. O quarto mês do ano, foi estabelecido pela ONU como abril azul para dar mais visibilidade e conscientizar a população sobre esse transtorno que vem crescendo de forma surpreendente. Esse transtorno requer um atendimento multidisciplinar com acompanhamento de médico, psicólogo, nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, tem papel decisivo na melhoria da qualidade de vida de pessoas com autismo, além de espaços educacionais que são de suma importância para a inclusão e desse modo, sabendo que é cada vez maior o número de crianças comedidas com este transtorno, fica evidente a necessidade de capacitação profissional para aprender lidar com essas condições inerentes aos pacientes” – justifica o presidente da Câmara de Castilho.
Ainda de acordo com o requerimento de Ailton Pereira, outro objetivo da propositura é levar um pouco mais de esclarecimentos e conhecimento para a população, podendo evitar que as crianças com o TEA deixem de receber atendimento prioritário por falta de conhecimento dos profissionais.