“Vereadores apresentaram requerimentos e utilizaram a tribuna, pedindo informações do prefeito e da Secretaria de Saúde sobre a situação dos enfermeiros e equipamentos do Centro de Covid que foi fechado há algumas semanas e estão armazenados no Ginásio de Esportes, além do fechamento dos 20 leitos de UTI e quais foram os valores investidos no CAC “
Assessoria Legislativa
Os vereadores estiveram reunidos ontem (17) em sessão ordinária no plenário da Câmara Municipal de Andradina, onde os principais assuntos e questionamentos foram sobre a Saúde de Andradina. Vários vereadores foram a tribuna e cobraram informações do prefeito e do secretário de Saúde sobre o fechamento dos 20 leitos de UTI e enfermaria do CAC (Centro de Atendimento ao Covid-19), para onde foram os equipamentos, qual a situação da Usina de Oxigênio que foi alugada por 6 meses pelo valor de R$ 204 mil reais, além de quais foram valores totais investidos nas dependências do CAC.
Somando-se a isto, vereadores fizeram o uso da tribuna também para cobrar uma resposta do executivo quanto a falta de medicamentos básicos nas farmácias municipais e, sobre a distribuição dos medicamentos que não estão sendo feitas diretamente no CAC, fazendo com que munícipes contaminados com o vírus da Covid-19 tenham que se deslocar até as farmácias particulares para fazer a aquisição, colocando a vida da população em maior risco de contágio.
Um dos requerimentos foi apresentado pelos vereadores Jonílcio Avelino da Silva, popularmente conhecido como Careça da Natação (AVANTE) e Luzimar Rodrigues da Silva (PSB). Considerando a transferência do CAC para a UPA 24hs, os vereadores citam no requerimento que foram indagados por alguns munícipes sobre vários assuntos pertinentes. Entre os questionamentos foram expostos a proibição dos enfermeiros do CAC em utilizar o banheiro e a cozinha da UPA 24hs.
Outra grande dúvida que os vereadores colocaram na sessão de ontem foi sobre os materiais e equipamentos que foram adquiridos para o CAC e estavam instalados no prédio do Centro de Hemodiálise da Santa Casa de Andradina. Alguns desses equipamentos estão sendo guardados nas arquibancadas do GIME (Ginásio Municipal de Esportes “Agenor Francisco da Cunha”), ficando vulneráveis a ponto de ocorrer situações que possam danificar os equipamentos que tem um alto custo, além da possibilidade de furto ou desaparecimento.
Um outro requerimento que gerou grande adesão dos vereadores foi apresentado pelo vereador Guto Marão (PP) que, ponderoua escassez de leitos de UTI, somando-se no total 20 leitos que atendem Andradina e região, os investimentos feitos com usina de oxigênio, respiradores, camas hospitalares, equipamentos hospitalares, materiais e medicamentos, o custo mensal alto de pessoal, visto a necessidade de pelo menos 3 profissionais médicos por plantão, sendo 1 para UTI, 1 para enfermaria e 1 para atendimento ambulatorial.
Sá sobre os profissionais de enfermagem, segundo a resolução do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) dimensiona para enfermaria de 4 a 8 enfermeiros, e de 7 a 16 técnicos e ou auxiliares de enfermagem a cada 10 leitos, e para UTI o coeficiente a cada 8 leitos são de 4 técnicos de enfermagem e 1 enfermeiro, também demais despesas, como energia, insumos e refeições.
Assim, no uso de suas atribuições legais e diante das informações apresentadas pelos vereadores na sessão ordinária, a Câmara Municipal de Andradina, representada pelo presidente Helton Rodrigo Prando, popularmente conhecido como Coxinha, os vereadores Careca da Natação, Luzimar e Guto Marão, além do apoio de todos os outros vereadores da Casa de Leis, oficiaram ao prefeito municipal de Andradina, para que informe ao Legislativo, através dos setores competentes da Administração Municipal que:
– Se existe medidas a serem tomadas sobre a situação dos enfermeiros e dos materiais do CAC;
– Quais serão as alternativas para solucionar os problemas da utilização do banheiro e da cozinha;
– Quando que os materiais do CAC serão retirados do Ginásio de Esportes e encaminhados para um local seguro;
– Informações sobre o planejamento prévio dos gastos mensais com a instalação dos leitos, sabendo-se que o credenciamento de leitos no SUS (Sistema Único de Saúde) é complexo e demorado existindo inúmeras exigências e extensa documentação.