“O estudo para a implementação desse novo sistema está em fase avançada de elaboração e vai proporcionar uma economia de R$ 3,5 milhões por ano”
Secom
Na contramão da maioria dos municípios brasileiros, Andradina está bem perto de aproveitar o seu enorme potencial solar. Nesta quinta-feira (22), o prefeito de Andradina recebeu o primeiro estudo completo de eficiência energética que vai permitir que toda a demanda do município seja convertida em produção de energia solar.
O estudo apresentado é da Secretaria de Educação, que foi representada pela secretária da pasta Estela Goda, Denise Gonçalves, Coordenadora Geral do Ensino Fundamental e pelo subsecretário, Geraldo Pilla, que foi o engenheiro responsável pelo estudo que contempla todas as escolas, creches, cozinha piloto e setores ligados a educação. Outros estudos estão sendo realizados no eixo da secretaria da Fazenda, Planejamento, Gestão Fiscal, Controladoria e Transparência, do secretario Norival Nunes e da secretaria de Governo, Assuntos Parlamentares e Institucionais, do secretário Ernesto Júnior.
Com base neste estudo é possível saber o quanto de energia é necessário produzir para atender toda a educação. Outros estudos estão sendo realizados para averiguar o quando é preciso para tornar a cidade auto suficiente em energia elétrica.
Mário Celso voltou a anunciou que Andradina vai gerar sua própria energia elétrica e se livrar de uma conta que pode ultrapassar R$ 295 mil por mês e mais de R$ 3,5 milhões por ano.
Para que isso aconteça, a proposta é que sejam instaladas placas solares em uma usina municipal para que o excedente da produção seja utilizado para pagar a conta de todos os prédios públicos. Outros estudos estão sendo analisados como por exemplo o Hospital Municipal de Andradina que deverá nascer já auto suficiente em energia elétrica com baterias de placas solares instaladas no telhado do prédio. Para a iluminação pública a saída poderá ser lâmpadas acopladas em placas geradoras, que além de serem auto suficientes, não desobrigar o andradinense do pagamento da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), que hoje custa mais de R$ 14,00/mês ao contribuinte.
Com a energia gerada por meio desse sistema de baixo custo de operação e manutenção, a expectativa é que além da economia por ano dos cofres públicos municipais, outros atendimentos sejam melhorados, como a instalação de ar condicionado a todas as salas de aula de Andradina.
Com o valor economizado na conta de energia, a usina solar poderá ser paga em poucos anos. “Essa é a matriz energética que mais cresce mundialmente. Ela é pouco utilizada em administrações públicas, mas o custo para a instalação de um sistema como esse tem se tornado cada vez mais acessível e, se comparado aos benefícios ambientais e à economia que irá gerar a longo prazo. Sol temos de sobra”, disse Mário Celso.