Assessoria do vereador
Eles são portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, e indivíduos fumantes (que fazem uso de tabaco incluindo narguilé), acima de 60 anos, gestantes, puérperas e crianças menores de 5 anos. O que os une é o fato de que nenhum estado da federação ter programadas vacinações para eles, que tem a preferência de vacinação até mesmo para a gripe comum.
Este fato levou o vereador Guto Marão do Progressistas de Andradina a questionar, o porquê nenhum dos portadores destas comorbidade, considerados de grupo de risco para agravamento da COVID-19, estão sendo vacinados.
“É evidente que eles tem menor chance de sobrevivência caso venham a contrair o Covid 19, mas porque eles estão sendo ignorados é um mistério”, disse o vereador.
Guto acredita que Andradina em condições de fazer essa vacinação e pretende articular uma ação diferenciada enquanto não são distribuídas doses suficientes para se organizar a vacinação para todos.
“Esse segmento da população que não está sendo imunizado é responsável por 70% das internações e óbitos pelo novo coronavírus. Se não existem vacinas para todos o município pode muito bem identificar os casos mais graves, já que portadores de comorbidades são assistidos pela rede pública de assistência de saúde e até acompanhados em casa pelos agentes comunitários de saúde”, Guto
A expectativa nacional é de que 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues, em todo o país, até 31 de julho. “Os municípios podem organizar a casa e trabalhar essas necessidades bem melhor do que os estados pelo tamanho da população”, afirma Guto.
Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que, por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina Covid-19, foram necessários ajustes no cronograma de entregas do Instituto de Tecnologia em Imunobilógicos (Bio-Manguinhos) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Cronograma de previsão de entregas:
Março – 3,9 milhões
Abril – 18,8 milhões
Maio – 21,5 milhões
Junho – 34,2 milhões
Julho – 22 milhões
Por se tratar de um processo complexo de formulação, envase e controle de qualidade de vacina com a nova tecnologia, qualquer alteração no cronograma será comunicada com transparência e a maior brevidade possível. As entregas ao Ministério da Saúde somarão 100,4 milhões no primeiro semestre do ano. A partir do segundo semestre, com a incorporação da tecnologia da produção da matéria-prima (IFA), a Fiocruz deve entregar mais 110 milhões de doses