RJ sediará cúpula dos chefes de Estado do G20 em 2024

“Anúncio foi comemorado pelo prefeito Eduardo Paes e pelo governador Cláudio Castro”

G1

O Rio de Janeiro foi escolhido como sede da cúpula do G20 em 2024. O encontro, previsto para novembro, vai reunir chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo mais representantes de 10 nações convidadas. O anúncio foi noticiado por Bela Megale, colunista do jornal “O Globo”.

Em 2022, a cúpula foi em Bali, na Indonésia. Em 2021, foi em Roma, na Itália. No fim desse encontro, o Brasil foi anunciado sede de 2024 — mas não se sabia em que cidade. “Estamos de volta! Valeu, presidente Lula! Rio!”, tuitou o prefeito Eduardo Paes (PSD). “Tudo isso está sendo possível graças aos esforços e empenho que estamos tendo em promover o Rio de Janeiro para o mundo. Esse encontro é um marco para a nossa história”, comemorou o governador Cláudio Castro (PL).

Em dezembro, o Brasil assumirá a presidência rotativa do G20, hoje ocupada pela Índia. O Grupo dos 20, conhecido como G20, é uma organização que reúne ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais de 19 países e da União Europeia. Juntas, essas nações representam cerca de 80% de toda a economia global.

Os membros do G20 são os seguintes países:

  • África do Sul
  • Alemanha
  • Arábia Saudita
  • Argentina
  • Austrália
  • Brasil
  • Canadá
  • China
  • Coreia do Sul
  • Estados Unidos
  • França
  • Índia
  • Indonésia
  • Itália
  • Japão
  • México
  • Reino Unido
  • Rússia
  • Turquia

Na segunda metade dos anos 1990, houve uma série de crises econômicas – e, em 1999, o G20 foi criado. A ideia era reunir os líderes para discutir os desafios econômicos, políticos e de saúde. Naquele momento, falava-se muito em globalização e na importância de uma certa proximidade para poder resolver problemas. O G20 é, na verdade, uma criação do G7, o grupo de países democráticos e industrializados.

O primeiro encontro dos líderes dos países aconteceu em 2008. Depois de dois dias de encontros, o grupo publica um comunicado (os países não têm obrigação de incluir as conclusões desse texto final em sua legislação). Além disso, os encontros bilaterais são uma parte importante dos eventos.