“programa estadual foi suspenso por ruptura de contrato com fornecedor”
José Carlos Bossolan
Preocupados em não deixar faltar leite na mesa das 244 famílias inscritas no Programa Viva Leite, o prefeito Paulo Duarte Boaventura juntamente com a secretária Municipal de Assistência Social, Raquel Gregolin assumiram a compra emergencial do produto alimentício. Nesta sexta-feira (01/06) já serão distribuídos 488 litros de leite, sendo 2 litros para cada família, mantendo assim a entrega do leite para às famílias, apesar do programa ser uma política do Governo do Estado.
Não é a toa que a administração de Paulo Boaventura tem adotado o slogan “cidade acolhedora”, já que os principais programas implementados pela Prefeitura, tem como foco o bem estar das pessoas, e ao sair na frente e não permitir que às famílias que seriam afetadas no programa, o alcaide e sua equipe tem demonstrado novamente que o mais importante na gestão municipal é justamente a população, em especial às menos favorecidas financeiramente.
A distribuição estava suspensa desde a semana passada após o laticínio contratado pelo órgão estadual ter o contrato rompido. Sensibilizado com as crianças que necessitavam deste leite, o prefeito Paulo assumiu a responsabilidade de fornecer o leite com recursos próprios até que o Estado restabeleça o contrato com uma nova empresa distribuidora.
O laticínio Coapar foi a empresa selecionada pela Prefeitura de Castilho para fazer a entrega do leite nos quatro pontos pré-estabelecidos, sendo no bairro Nova Iorque (escola Dijanira Bozzo), Centro (antigo Balcão de Emprego), bairro Laranjeiras (Centro Comunitário Laranjeiras), e bairro Castilho I (Centro comunitário Castilho I).
“Queremos agradecer ao prefeito Paulo Boaventura, a secretária Raquel Gregolin por estar nos procurando para ajudar nesta demanda social. Sabemos das dificuldades que os municípios estão enfrentando com essa suspensão abrupta do Programa Viva Leite, pegando todos de surpresa, mas a Coapar está de portas abertas para Castilho e outros municípios que queiram firmar a parceria e termos como fornecedores desta importante demanda. Ao nosso ver é de suma importância o mantimento dessa política social para que às famílias, especialmente para as crianças e idosos não tenham a falta desse importante alimento em suas mesas. É louvável a atitude da administração de Castilho em não permitir que o alimento falte a essas 244 pessoas do programa que estariam sendo afetadas pelo rompimento do contrato” – comentou o responsável pela comercialização do Laticínio Coapar, Rosivaldo de Paula em contato telefônico com nossa reportagem na manhã desta sexta-feira.
O Programa Viva Leite havia contratado o laticínio Perlat de Pereira Barreto por meio de licitação para a entrega do produto nos municípios de Andradina, Castilho, Guaraçaí, Lavínia, Mirandópolis, Monte Castelo, Murutinga do Sul, Nova Guataporanga, Nova Independência, Panorama, Pauliceia, Santa Mercedes, São João do Pau D’alho e Tupi Paulista, mas a empresa não estava conseguindo manter o cronograma de distribuição do produto.
O preço do litro de leite licitado à época era de R$ 3,32 por litro. Entretanto a escassez do produto e o aumento de custos com a produção e distribuição, permitiria pelo contrato o reajuste de 15%, elevando o valor a R$ 3,91,considerado ainda abaixo do preço praticado no mercado atacadista, cujo produto com a entrega diretamente nos pontos cadastrados do programa, podem chegar a R$ 4,20.
Os fatores que mais colaboraram com o aumento do custo da produção, além do produto in natura, as despesas com energia, combustíveis, manutenção de equipamentos e outros insumos, foram os vilões dessa cadeia produtiva, elevando os custos de produção e distribuição do leite. Segundo uma fonte ligada ao Governo Estadual, após o cancelamento do contrato do Programa Viva Leite na região noroeste paulista, outras três empresas que participaram da licitação foram procuradas para assumir a distribuição do leite pelo programa, mas nenhuma das concorrentes no certame demonstraram interesse em assumir o contrato.
Uma das dificuldades enfrentadas para a manutenção do programa é justamente o período eleitoral, que veda assinatura de novos convênios 90 dias antes do pleito que acontece neste ano em 2 de outubro no caso de primeiro turno e em 30 de outubro em caso de necessidade de realização de segundo turno.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Castilho.