“Cetesb inspecionou local e constatou manutenção”
José Carlos Bossolan
Após o vereador Sérgio dos Santos Santaela, usar rede social na tarde de quinta-feira (09/12) para fazer grave denúncia de despejo ilegal de esgoto domiciliar em córrego da área urbana de Andradina, nas proximidades do CSU (Centro Social Urbano), a concessionária Águas Andradina fez a manutenção do vazamento, segundo a Cetesb.
“Eu estou aqui no fundo do CSU. Do lado de lá é a rua Paulo Marin e aqui é a pista e hoje de manhã eu entrei em contato com o fiscal geral, senhor Paulinho, e pedi a ele que entrasse em contato com a Arsae e a empresa Águas Andradina. Que ele mande uma equipe aqui para ver a situação que se encontra. Olha bem essa água parada, essa água podre. Acredito eu que o esgoto está entupido, pois tá um mal cheiro violento. Então eu espero que a nossa administração municipal cobre a Águas de Andradina e eles venham aqui e me façam alguma coisa e não é só desse lado não, e do lado de lá da pista também. Isso é um absurdo. Entrei em contato também com o pessoal da Arsae, tirei foto, mandei para eles, então eu espero uma providência urgentemente da administração” – denunciou o vereador Sérgio Santaela em vídeo postado no Facebook.
Ao tomar conhecimento dos fatos, nossa reportagem entrou em contato com a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), para obter informações sobre o ocorrido, já que se tratava de crime ambiental. Em resposta, o órgão ambiental respondeu que “após ciência da ocorrência, agente credenciado procedeu inspeção nesta manhã na rua Paulo Marin com a rua Mato Grosso nesse município de Andradina, nas proximidades do Centro Social Urbano, e, por ocasião da inspeção, constatou-se que a concessionária de saneamento já havia adotada as devidas medidas de desobstrução do emissário de esgoto, cessando, portanto, qualquer vazamento indevido de esgoto” – se manifestou a Cetesb
Sobre a negativa da Cetesb em desfavor da Águas Andradina de expansão da Estação de Tratamento do bairro Pereira Jordão, o órgão informou que o parecer desfavorável refere-se a ampliação do sistema e se deu em função da não comprovação do atendimento aos padrões ambientais fixados na legislação. “Lembramos que a concessionária foi anteriormente apenada pela penalidade de advertência (AIIPA 67001032), para a regularização da ETE perante a CETESB” – finaliza a companhia ambiental.