Secom CONAFER
Na última semana, a TV CONAFER e a Rede Bandeirantes de Itajaí, acertaram os últimos detalhes para divulgar e transmitir a final da Etapa Sul da maior competição da história do futebol indígena brasileiro, que reúne 92 equipes e 2,7 mil atletas de territórios de todo o país. Depois das etapas Nordeste e Sudeste, acontece agora nos dias 25, 26 e 27, a fase Sulbrasileira do Campeonato Nacional de Futebol Indígena, em Itajaí-SC, nos estádios do Clube Náutico Almirante Barroso e Municipal Dulcídio Costa, quando teremos 9 equipes das etnias xokleng, kaingang e guarani se enfrentando para definir o representante da Região Sul, que estará em novembro na capital federal, no pentagonal decisivo para definir o grande campeão do futebol original do Brasil
O plano de mídia entre a TV CONAFER e a Rede Bandeirantes inclui inserções diárias de rádio, divulgação em redes sociais e uma equipe com narrador, comentarista e repórter para transmitir por áudio e vídeo, as emoções da final de domingo, dia 27, às 9h30, no canal do YouTube da TV CONAFER.
Obedecendo ao disposto nas regras oficiais do futebol determinadas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e a FIFA (Federação Internacional de Futebol), o 1º Campeonato Nacional de Futebol Indígena tem crescido em termos de exposição de marca e engajamento nas transmissões da TV CONAFER. Nem mesmo alguns problemas técnicos enfrentados nas transmissões diminuíram o envolvimento das torcidas indígenas a cada live, gerando milhares de novos inscritos no canal, além de um número recorde de visualizações. Uma das razões é pelo momento único para o esporte do país, colocando o Campeonato Indígena na mídia como um divisor de águas na história de valorização das habilidades, da força e da cultura dos povos indígenas brasileiros em relação ao esporte mais popular do país, além de importante ação de inclusão social em aldeias de Norte a Sul do Brasil.
A competição é oficialmente organizada pela CONAFER, a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais, com apoio da UNI, a União Nacional Indígena, e Terra Bank, o banco digital do campo. O troféu do campeão recebeu o nome de Galdino Pataxó, em homenagem ao indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos, assassinado em Brasília, em 1997, um símbolo da luta e resistência dos povos originários brasileiros. As premiações chegam a R$ 100 mil para os 3 primeiros colocados, sendo R$ 60 mil para o primeiro, R$ 30 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro lugar.
Os objetivos do Campeonato vão além do esporte, pois buscam a valorização da cidadania, a inclusão social, promoção da cultura e autonomia dos povos indígenas brasileiros. Apoiar o esporte entre as nações originárias, resgatando a tradição do futebol praticado pelos indígenas em seus territórios é muito importante. Ao mesmo tempo, promove-se a saúde e a sociabilidade entre os jovens indígenas, integrando aldeias e territórios, dando visibilidade às causas originárias, fortalecendo o conceito de coletividade das comunidades por meio da prática desportiva, além de incentivar o desenvolvimento de jovens atletas em âmbito nacional.