Prefeitura de Nova Independência irá fazer manutenção em casas danificadas da CDHU

“anúncio foi feito pelo prefeito Fernandinho Santana em rede social”

José Carlos Bossolan

Às 104 entregues em janeiro de 2017 pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) em Nova Independência deverão passar por reparos devido falhas estruturais em diversas residências. O anúncio foi feito pelo prefeito Fernando Macchi Santana – Fernandinho Santana, em resposta a postagem em rede social por um dos mutuários que relatou danos no piso de sua residência na tarde desta quarta-feira (28).

 “Infelizmente eh assim que se encontra a minha casa…e não sei quando vou consegui uma solução, pq infelizmente a construtora responsavel não dá nem uma estimativa de conserto, sei que assim como eu, muitas das pessoas que moram nas 104 estão do mesmo jeito. Ja usei todos os meios que me cabia recorrer para que fosse resolvido os problemas mas nada , já entrei em contato com a cdhu com a prefeitura mas as respostas são sempre as mesmas . Temos que aguardar a boa vontade da construtora para faser os reparos, construtora essa que já sabemos que não está nem um pouco preocupada em resolver esse problema. Sei que a atual administração não tem culpa desse problema e que está fazendo o possível pra resolver e que já encaminhou ofício para a construtora. A questão eh que já estamos esperando por quatro anos por essa solução. Me pergunto se já não é hora de tenta fase o impossível, já que vimos que o possível já não basta ….as pessoas costumam dizer “Que bom que vc GANHOU sua casa do cdhu” mas esquecem que ninguém ganhou nada, pagamos por ela e pagamos caro. Faço um apelo pro nosso prefeito e vereadores chega de tenta fase o possível, vamos fase o impossível pra resolver essa situação, por favor, esses pisos soltos cortam e eu tenho crianças em casa tento concerta como da, mas isso não resolve.Essas fotos são da minha sala, corredor e banheiro a infiltração só está aumentando os pisos manchando e soltando além das rachaduras ….. Obs: tenho uma proposta de solução pelo menos para os moradores, não sei se isso pode ser feito mas o nosso prefeito poderia ceder os pedreiros da prefeitura juntamente com o engenheiro, compra os materiais e fazer o concerto de todas as casas nessa situação, e depois mandar a conta de todos os gastos para a construtora. A prefeitura tem mais meios de consegui com que eles paguem já que não arrumaram. Pelo menos desse jeito o problema dos moradores dessas casa já seria resolvido. Desculpem pelo meu desabafo mas não estou mais aguentando essas situação pq até hj não veio ninguém na minha casa nem pra tira fotos.. e fase um registro dos reparos ..pesso desculpa se por ventura alguém tenha se sentido ofendido pois essa não foi a intenção. Peço a Deus todos os dias para que essa situação seja logo resolvida” – desabafou Rodriguinho EGra Martins.

Em resposta, o prefeito Fernandinho Santana fez o anúncio de que estará sendo aberto processo licitatório para atender a demanda de manutenção das moradias que apresentam problemas estruturais.

Às casas construídas em parceria entre a Prefeitura do município que fez a doação dos terrenos e a CDHU cujo investimentos foram de R$ 11,7 milhões, segundo dados do Governo do Estado. Embora a supervisão fosse da companhia habitacional, desde a entrega das chaves, muitos moradores reclamaram de falhas estruturais, sem que houvesse os devidos reparos por parte do órgão estadual ou da construtora responsável pelas obras de construção.

“São casas de qualidade, feitas com todo capricho, e já vêm com uma ótima novidade: o sistema de aquecimento solar instalado para a água do chuveiro. Isso diminui a conta de luz para a família e poupa energia. Aqui a conta de luz vai ser mais barata, uma grande economia a vida inteira”- disse o governador Geraldo Alckmin à época, em visita ao município para entrega das chaves aos contemplados.

Às 104 casas fazem parte do programa “morar bem, viver melhor”, possuem sistema de aquecimento solar instalado, têm dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro distribuídos em 56,67 m² de área construída. Possuem piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos no banheiro e cozinha, muretas de divisa entre os lotes, calçadas de acesso, estrutura metálica para cobertura, esquadrias de alumínio e infraestrutura completa com redes de água e esgoto, drenagem, guias e sarjetas, pavimentação, rede de energia elétrica, paisagismo urbano e iluminação pública.

Um advogado ouvido por nossa reportagem, orienta os mutuários a procurar a Justiça contra a CDHU e a construtora, para que os prejuízos sejam reparados. Desde que adentraram nos imóveis, muitos beneficiados tem reclamado da qualidade das obras, com diversos problemas estruturais nas residências que possuem menos de 5 anos de construção.