Medicamentos ficarão mais caros a partir desta segunda-feira

“índice de reajuste será de 4,88% e foi publicado no Diário Oficial”

José Carlos Bossolan

O secretário-executivo do Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, Romilson de Almeida Volotão, expediu a Resolução CTE-CMED, 03/2021, autorizando o aumento de 4,88% nos preços de remédios.

Na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (15/03) foi publicada a resolução, que permite o reajuste imediato dos preços por parte das indústrias farmacêuticas com base ao “Fator Y”.  O “Fator Y” tem como objetivo ajustar os preços relativos entre o setor farmacêutico e os demais setores da economia, utilizando o acumulado dos últimos meses do índice do IPVA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O reajuste afetará milhares de medicamentos disponíveis aos consumidores, independentemente da tarja de classificação. O incide de 4,88% valerá para todo o ano de 2021.

A Azitromicina Di-Hidratada de 500 mg, indicada em casos de pneumonia por exemplo, dentre outras infecções, que tinha o preço de R$ 28,99 em uma rede de farmácias no Estado de São Paulo, passará a ser vendido por R$ 30,40.

O medicamento utilizado para o tratamento de lúpus e artrite reumatoide, o Sulfato de Hidroxicloroquina de 400 mg por exemplo, que na mesma rede farmacêutica custava R$ 68,95, passara para R$ 72,31.