“cerimônia aconteceu com a presença de diversas autoridades”
José Carlos Bossolan
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice eleito, Geraldo Alckmin foram diplomados nesta segunda-feira (12/12), pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, que contou com a presença da presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente da Câmara, Arthur Lira, do procurador-geral da República, Augusto Aras, dentre outras autoridades.
Alexandre de Moraes fez a leitura do teor do diploma do presidente e do vice-presidente eleito. Lula em seu discurso se emocionou ao relembrar sua trajetória recente e disse que aquele diploma não era o de presidente, mas de todo o povo brasileiro que é cobrado por ter um diploma – “o povo reconquistou a democracia”.
“Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo por todo o mundo. Ameaçaram as instituições, criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação, tentaram comprar o voto dos eleitores com falsas promessas de dinheiro farto desviado do orçamento público” – destacou o presidente diplomado.
Lula mencionou diversas vezes a democracia, falou em Deus e “fazer um país mais justo e desenvolvido” – “Quando se esperava um debate político democrático, a nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais. Eles semearam a mentira e o ódio, e país colheu violência política que só se viu nas páginas mais tristes de nossa história. E no entanto, a democracia venceu, o Brasil voltará a ser o país da liberdade, da fraternidade e da justiça social que o povo tanto clama”.
Na sequência o presidente do TSE falou sobre a disseminação de notícias falsas, fraudulentas, subvertendo as manifestações expressadas na “Primavera Árabe” – “ficou claramente comprovado que não houve nenhuma fraude. Os ataques a democracia, ao sistema eleitoral, de forma vil, das autoridades do Supremo Tribunal Federal, com ataques pessoais, disseminando a desinformação, com discurso de ódio, covardes contra os membros do poder judiciário e seus familiares. Esses que incorrer no discurso de ódio não conhecem a coragem e força do judiciário brasileiro” – discursou Moraes, dizendo que identificados, os autores de atos criminosos serão penalizados para que sirva de exemplo para próximas eleições.