“ato foi em defesa da vida e pedindo fora Bolsonaro”
José Carlos Bossolan
Enquanto o Brasil computava a morte de mais de 500 mil brasileiros em decorrência da Covid-19, a Frente Brasil Popular realizou manifestações pelo país. Em Andradina não foi diferente.
O grupo se reuniu na Praça Eduardo Ramalho (JBC) na manhã do sábado (19/06), pedindo vacina para todos, auxílio emergencial de R$ 600 e fora Bolsonaro. Foram afixadas cruzes de madeira no gramado da praça em decorrência dos óbitos pela Covid-19. Uma das faixas dos manifestantes trazia os dizeres “nem bala, nem fome, nem Covid, fora Bolsonaro”.
Em manifesto divulgado pelos organizadores, os manifestantes argumentam que – “há mais de um ano a população brasileira sofre as consequências de uma pandemia tratada com total irresponsabilidade e descaso. Nos quatro cantos do país, famílias foram devastadas por perdas que poderiam ter sido evitadas. Já são mais de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil e 237 só em Andradina”.
Ainda conforme o manifesto, faltam assistência médica e social, falta emprego, falta comida e, sem vacina para todos o país está longe de vislumbrar uma saída para estes tempos sombrios que vivemos. Na mesma data, foram registradas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro em 25 capitais do país e cidades do interior. “Vamos defender os serviços públicos, exigir um atendimento de qualidade para os pacientes de Covid-19 e, para a população em geral, o pleno funcionamento das UBs dos bairros, em horários estendidos e com médicos presentes. Vamos gritar pela distribuição de medicamentos na Farmácia Municipal, nas unidades de saúde ou mesmo nas casas daqueles que estão impossibilitados de sair. O povo de Andradina precisa (e rápido!) de vacina para todos e de uma política clara de enfrentamento desta doença, alinhada com as melhores práticas internacionais e que verdadeiramente respeite as diretrizes médicas e científicas de combate à pandemia. Chega de mortes. Chega de mentiras e de meias verdades. Negar a gravidade da Covid-19 e esconder os números da pandemia, não divulgar de forma clara, rotineira e transparente os boletins epidemiológicos, não vai desocupar leitos de hospital e nem esvaziar os cemitérios” – finalizou o manifesto.
O ato contou com a participação de dirigentes de esquerda do PT (Partido dos Trabalhadores), do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), do MST (Movimento Sem Terra) e da Apeoesp (Sindicato dos Professores Ensino Oficial Estado São Paulo).