Dono do Facebook inicia criação de boi e diz que rebanho vai beber cerveja e comer macadâmia

“Zuckerberg está investindo nas raças wagyu e angus. A alimentação será cultivada na própria fazenda, com ajuda das filhas”

G1

Mark Zuckerberg anunciou nas suas redes sociais, na terça-feira (9), que é o mais novo pecuarista no mercado. E a entrada no ramo não foi de qualquer forma: o bilionário está investindo na criação do boi que tem a carne mais cara do mundo, o wagyu, além da raça angus. Segundo o fundador do Facebook, os animais irão crescer bebendo cerveja e comendo macadâmia, tudo cultivado na sua propriedade.

No anúncio, Zuckerberg diz que a sua meta é criar a carne bovina com maior qualidade do mundo.

Boi wagyu. — Foto: Divulgação
“Boi wagyu. — Foto: Divulgação”

O seu rancho, chamado de Ko’olau, fica em Kauai, no Havaí. “Queremos que todo o processo seja local e verticalmente integrado. Cada vaca come 5.000-10.000 libras de comida todos os anos, então são muitos hectares de macadâmia”, publicou. O empresário publicou uma foto de sua filha plantando pés de macadâmia e disse ainda que as crianças irão ajudar a cuidar dos animais da propriedade.

“De todos os meus projetos, este é o mais delicioso”, disse.

 A alimentação será cultivada na própria fazenda, com ajuda das filhas, disse Mark Zuckerberg — Foto: Reprodução / Instagram
“A alimentação será cultivada na própria fazenda, com ajuda das filhas, disse Mark Zuckerberg — Foto: Reprodução / Instagram”

O wagyu, no Japão, chega a custar, em média, US$ 1.000 o quilo. No Brasil, onde as carnes menos nobres já pesam no bolso do consumidor, o preço médio do quilo é R$ 600, mas também pode ultrapassar R$ 1.000. Toda a fama da carne do wagyu se dá por causa do tal marmoreio. É a gordura intramuscular, que dá um visual de mármore para a peça e responsável por sua alta maciez.

Carne de wagyu tem gordura entremeada na carne — Foto: Rafael Miotto/G1
“Carne de wagyu tem gordura entremeada na carne — Foto: Rafael Miotto/G1”

O boi japonês também ficou famoso por conta das “mordomias” que recebia, como beber cerveja e receber massagem. Esse tratamento todo especial era muito praticado no Japão antigamente, mas não existe mais na maioria das fazendas e nem é mais visto nos grandes confinamentos do país.

Acreditava-se que a cerveja facilitaria a digestão do animal, ao provocar relaxamento, enquanto a massagem atuaria como drenagem linfática, ajudando na infiltração de gordura para a formação do marmoreio.