Após ações da Vigilância, risco de epidemia de dengue cai em Ilha Solteira

Departamento de Comunicação

Após ações da Prefeitura, por meio da Vigilância Epidemiológica, diminuíram o risco de uma epidemia de dengue em Ilha Solteira, revela resultado da última Avaliação de Densidade Larvária (ADL). O porcentual do índice de infestação é estabelecido pelo número de imóveis visitados e da quantidade destes imóveis em que foram coletadas larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya, zika vírus, e febre amarela em áreas urbanas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é que o Município atinja até 1% na ADL (uma casa com larva para cada cem visitadas). De 1% até 3,9% é considerado como situação de alerta e, superior a 4,0% dos imóveis visitados, existe risco de epidemia. Na última ADL, Ilha Solteira atingiu o resultado 5,82 %, o que colocava o Município em risco de epidemia.

Com isso, foram adotadas ações, como um arrastão contra a dengue que foi realizado em toda a cidade. Agora, o índice da ADL caiu para 1,98%, ainda acima do ideal, mas bem abaixo do que o registrado na última avaliação. Apesar disso, os agentes continuam encontrando larvas em parte das casas e imóveis de Ilha Solteira, em todas as regiões da cidade. Além disso, a doença continua sendo registrada. Já são 43 casos confirmados em 2022.

Segundo Thays Vianada Silva, Chefe do Setor Vigilância Epidemiológica, a ADL pauta o trabalho da Vigilância, nas ações de combate à dengue e outras doenças

Apoio da população

Para a Vigilância Sanitária, o resultado mostra que parte da população não vem colaborando com o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças. “Significa que a pessoa está deixando o criadouro, que é um possível foco para nascer o aedes aegypti e contaminar um certo raio daquela região onde ele foi encontrado”, explicou a Vigilância Sanitária.

Para o órgão, é importante que todos adotem cuidados básicos, como verificar vasos de plantas, canaletas, fundo de geladeira que tem degelo automático e tampar garrafas expostas ou colocar em local coberto, além de tornar ambientes insalubres para a larva, usando água sanitária, detergente ou sal.